Os alimentos podem ser oferecidos em forma de purê ou papinha
A introdução alimentar é uma fase essencial para o desenvolvimento dos bebês e deve começar a partir dos 6 meses. O processo, entretanto, nem sempre é fácil, principalmente quando pensamos em pais e mães de primeira viagem. Podem surgir inúmeras dúvidas e a principal delas costuma ser o que oferecer para os pequenos.
Ao parar em frente ao cooktop, é preciso saber exatamente o que fazer para começar a cozinhar. Além dos alimentos mais comuns, como a cenoura, a abobrinha e o chuchu, existe uma lista de ingredientes incomuns que podem estimular o paladar da criança. Confira abaixo:
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Alga spirulina
A alga spirulina, também conhecida como espirulina, é comumente usada como um suplemento alimentar graças às suas propriedades ricas. Ela é fonte de proteínas, minerais, vitaminas, ferro e antioxidantes. Seu principal benefício para a introdução alimentar é a ajuda no ganho de massa muscular.
Quinoa
A quinoa é uma semente muito conhecida pelos adultos, usada principalmente em saladas e preparos de alimentos mais naturais. Ela tem vários benefícios: protege os ossos, faz bem para os músculos, aumenta a imunidade, melhora o funcionamento do intestino, previne a anemia e faz bem para quem tem diabetes. Não é à toa que é chamada de superalimento.
Batata-doce
A batata-doce também é uma velha conhecida dos adultos, principalmente daqueles que treinam e fazem dieta. Para os pequenos, ela apresenta igualmente diversos benefícios, que vão desde o equilíbrio do funcionamento do intestino até a melhora na saúde visual.
Abóbora japonesa
A abóbora japonesa pode não parecer tão convidativa para os pequenos por conta da coloração e da casca grossa. Mas por trás dessa camada, o alimento esconde uma polpa saborosa e com ótima consistência para a introdução alimentar. Além disso, ela ainda é rica em vitamina A e contribui para a saúde da pele, dos olhos e para o fortalecimento do sistema imunológico.
Chia
Assim como a quinoa, a chia é uma semente muito usada pelos adultos em alimentações mais naturais e pode trazer benefícios durante a introdução alimentar. Os principais ganhos são o controle da glicose, o combate à prisão de ventre e o fortalecimento dos ossos.
Afinal, como introduzir esses alimentos?
Depois de conhecer esses alimentos, você pode estar se perguntando como introduzi-los na rotina alimentar da criança. Afinal, nem sempre é fácil convencer os pequenos a experimentar uma comida nova.
A dica é fazer com que esses ingredientes se tornem mais convidativos em forma de purês ou papinhas. As crianças já estão acostumadas a comer dessa maneira e você pode “camuflar” os alimentos, principalmente nos primeiros meses da introdução.
Após isso, é importante oferecê-los também de outras maneiras e em pedaços de diferentes tamanhos. Isso é essencial para que a criança tenha um repertório maior de texturas, além, claro, dos sabores.
Como saber se a introdução alimentar está funcionando?
A introdução alimentar é um processo longo e pode passar por altos e baixos, assim como qualquer desenvolvimento natural da criança. É comum que ela recuse alguns tipos de alimentos ou não queira comer em determinado dia. Mas é preciso ficar atento quando as recusas se tornam frequentes ou intensas.
Uma forma de contornar a situação é mudar a maneira de fazer ou até mesmo de oferecer esses alimentos. Às vezes, a criança rejeita não só pelo sabor, mas também pela textura ou pela combinação feita com outros ingredientes.
Caso a dificuldade permaneça, é hora de procurar um especialista para avaliar a situação, entender o caso e te ajudar de forma personalizada. O importante é não desistir e fazer sempre o que for melhor para o desenvolvimento dos pequenos.